A Bahia fechou 3.022 empregos com carteira assinada em abril passado. O
número é maior que o registrado em igual mês de 2015, quando o estado
fechou 893 postos de trabalho formais. Ainda assim, em meio à crise, as
empresas do interior baiano destacaram-se nacionalmente no último mês na
contratação de funcionários, com saldo positivo de 2.171 contratações a
mais que as demissões.
É o que revelam os dados divulgados do Cadastro Geral de Empregados e
Desempregados (Caged), divulgados nesta quarta-feira, 25, pelo
Ministério do Trabalho.
De acordo com o levantamento com base nos empregos com carteira
assinada, ao se considerar somente os centros urbanos do interior do
estado, a geração de empregos supera as demissões num crescimento de
0,25% em relação a março.
Municípios
Em todo o país, somente as cidades do interior de Minas Gerais tiveram
desempenho melhor que as da Bahia, com 8.288 admissões. Os empregos
gerados em abril nas zonas urbanas do interior baiano superaram,
entretanto, até o saldo de estados cujo interior são referência em
pujança econômica, como São Paulo, que registrou 2.086 contratações a
mais que o número de demissões no mês.
Os municípios que apresentaram melhores resultados na geração de
empregos no mês passado foram: Juazeiro, com 2.887 admissões e 905
demissões, gerando um saldo positivo de 1.982 novos empregos; Eunápolis
(saldo de 721), Itamaraju (361), Casa Nova (342), Cruz das Almas (164) e
Alagoinhas (146).
Na contramão, Salvador teve o pior desempenho no estado, com perda de
3.695 postos. Considerando todos os municípios da região metropolitana, a
perda foi de 5.193 empregos formais celetistas.
Piores no ranking
De modo geral, depois da capital, os piores desempenhos foram
registrados em Camaçari (com 784 trabalhadores demitidos superando o
total de admitidos), Simões Filho (-431), Porto Seguro (-382), Lauro de
Freitas (-332), Itabuna (-242) e Feira de Santana (-232).
Ainda de acordo com os dados do Caged, os setores que mais demitiram
foram o da construção civil (-3.457 postos), do comércio (-1.802 postos)
e dos serviços (-1.407 postos).
"Ao considerar o acumulado dos últimos 12 meses, a retração no nível
de emprego na Bahia foi de 4,64%, com recuo de -84.892 postos de
trabalho", como frisou o levantamento do Ministério do Trabalho. No
país, o nível de emprego teve redução de 62.844 postos.
A tarde
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