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quinta-feira, 12 de maio de 2016

Sesab aponta 13 novos casos confirmados de microcefalia na Bahia

Em boletim divulgado nesta quarta-feira (11), a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia apontou que 13 novos casos confirmados de microcefalia foram registrados no estado, desde o último balanço, divulgado em 20 de abril.

Os novos números, coletados até 7 de maio, apontam que os  casos notificados saltaram de 599 para 633, em 137 municípios. Desses, 291 foram investigados com a realização de exame de imagem e/ou exame laboratorial, sendo que 205 foram confirmados e 86 descartados. No último boletim haviam sido registrados 192 casos confirmados e 82 descartados.

Dos 633 casos na Bahia, foram notificados 31 óbitos por causa da doença, nos seguintes municípios: Alagoinhas (1), Anguera (1), Camaçari (3), Conceição do Jacuípe (1), Cravolândia (1), Crisópolis (1), Jequié (1), Monte Santo (1), Barro Preto (1), Campo Formoso (1), Itabuna (2), Itapetinga (1), Olindina (1), Salvador (6), Tanhaçu (1), Esplanada (1), Feira de Santana (1), Presidente Tancredo Neves (1), Santo Antônio de Jesus (1), Simões Filho (1), Senhor do Bonfim (1), Ilhéus (1), Lauro de Freitas (1).

De acordo com os critérios do Ministério da Saúde, é considerado microcefalia o bebê com perímetro cefálico ≤ 31,9cm (masculino) e perímetro cefálico ≤ que 31,5cm (feminino).

terça-feira, 15 de março de 2016

Estados receberão dinheiro para acelerar diagnóstico de microcefalia

Paula Laboissière - Repórter da Agência Brasil Edição: Beto Coura

O Ministério da Saúde e o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome anunciaram hoje (14) a liberação de R$ 10,9 milhões para acelerar o diagnóstico de mais de 4 mil crianças com suspeita de microcefalia.

A portaria interministerial prevê que cada estado brasileiro receberá R$ 2,2 mil por caso suspeito notificado, destinados ao transporte, à hospedagem e ao diagnóstico por imagem.

O texto estabelece que os entes federativos façam uma busca ativa de casos em investigação ou confirmados até agora, com o encaminhamento das crianças para serviços de reabilitação até o dia 31 de maio.

Pelo acordo, os estados receberão duas parcelas de R$ 1.100 por criança identificada, submetida a exame diagnóstico e direcionada para programas de estimulação precoce e reabilitação. Os recursos serão pagos nos meses de março e abril.


O dinheiro deverá ser utilizado para o pagamento de exames de imagem para a confirmação da microcefalia, como ultrassonografia transfontanela (que avalia a moleira de criança) e a tomografia, e demais despesas.

Secretaria de Saúde de Ilhéus investiga 3 casos suspeitos de microcefalia

A Secretaria de Saúde de Ilhéus  investiga 3 casos suspeitos de microcefalia na cidade. O novo boletim divulgado aponta também que 270 casos já estão em investigação para microcefalia em outras cidades da Bahia, sendo que 6 com possível relação ao vírus Zika. 

“O aumento dos casos suspeitos notificados nesta última semana foi inferior."

No total, foram notificados 68 óbitos por malformação congênita após o parto (natimorto) ou durante a gestação (abortamento espontâneo) no país. Destes, 12 foram confirmados para a relação com infecção congênita, todos na região Nordeste, sendo 10 no Rio Grande do Norte, um no Ceará e um no Piauí. Continuam em investigação 51 mortes e outras cinco já foram descartadas.

Cabe esclarecer que o Ministério da Saúde está investigando todos os casos de microcefalia ou malformações informados pelos estados, e a possível relação com o vírus Zika e outras infecções congênitas. A microcefalia pode ter como causa diversos agentes infecciosos além do Zika, como Sífilis, Toxoplasmose, Outros Agentes Infecciosos, Rubéola, Citomegalovírus e Herpes Viral.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Produto utilizado em Ilhéus para o combate à dengue é suspenso no RS depois de relatório que associa produto à microcefalia

governo do Rio Grande do Sul suspendeu neste sábado (13) o uso em água para consumo humano do larvicida Pyriproxyfen, utilizado para deter o desenvolvimento da larva do mosquito Aedes aegypti, transmissor do vírus zika. O produto é fabricado pela Sumitomo Chemical.

A decisão foi tomada após uma hipótese levantada por uma ONG de médicos e estudiosos argentinos, a Physicians in the Crop-Sprayed Towns (PCST), que suspeita que a substância pode potencializar a má-formação cerebral causada pelo zika vírus. O relatório não tem validação de uma instituição científica e foi publicado apenas no site da Rede Universitária de Ambiente e Saúde (REDUAS) no dia 9 de fevereiro. O Ministério da Saúde já emitiu alerta alegando que não há um estudo epidemiológico que comprove a associação do uso de pyriproxifen e com a microcefalia e que o produto é recomendados pela Organização Mundial de Saúde (OMS). 
O larvicida era utilizado em pequena escala no Rio Grande do Sul, como informa o governo do Estado. No Brasil, o larvicida passou a ser utilizado em 2014 em regiões com pouco saneamento, onde há necessidade de armazenamento de água e os depósitos não podem ser protegidos fisicamente.
"Decidimos suspender o uso do produto em água para consumo humano até que se tenha uma posição do Ministério da Saúde e, por isso, reforçamos ainda mais o apelo à população para que elimine qualquer possível foco do mosquito", explicou o secretário estadual da Saúde, João Gabbardo dos Reis. Segundo os dados da Vigilância Ambiental, 75% dos focos estão localizados em residências ou ambientes domésticos.
O relatório da ONG lembra o caso da Colômbia, onde mais de 5 mil mulheres grávidas foram infectadas pelo vírus da zika, segundo dados divulgados neste sábado pelo Instituto Nacional de Saúde, enão há registro de microcefalia no país.
O texto afirma que a má-formação cerebral detectada em bebês de grávidas que vivem em áreas onde passou a ser utilizado o Pyriproxyfen na água potável "não é uma coincidência". O relatório cita a Monsanto ao afirmar que a Sumitomo Chemical é uma subsidiária japonesa da empresa. Por meio de assessoria, a Monsanto informou que "não tem qualquer relação com a Sumitomo Chemical" e que essa informação não procede.