A prefeitura do Rio de Janeiro já elegeu o seu primeiro grande adversário para as Olimpíadas de 2016, que terá como palco a Cidade Maravilhosa a partir do dia 5 de agosto – data da cerimônia de abertura oficial do evento. Mas não se trata de um grande maratonista queniano ou de um ginasta invencível do leste europeu. O principal inimigo sequer disputa medalhas: trata-se do zika vírus, transmitido pela picada do mosquito Aedes aegypti, o mesmo transmissor da dengue.

No mundo, há um temor de que a epidemia do vírus possa ganhar maiores proporções durante os Jogos. Prova disso foram os recentes alertas emitidos dos governos de países como Estados Unidos e Canadá, solicitando que mulheres grávidas não compareçam ao Brasil no período do evento. As Olimpíadas tem como tradição reunir milhares de fãs e turistas espalhados por todo o mundo, independentemente do país em que é realizada. A expectativa é que esse panorama não se altere no Brasil em 2016.

A preocupação dos países citados com relação às mulheres grávidas se dá em decorrência da associação do zika vírus com a microcefalia, entretanto, a prefeitura e as autoridades responsáveis do Rio de Janeiro já trabalham de forma preventiva para conter o avanço do vírus. Já está em curso um processo de vistoria nas instalações olímpicas, cujo o intuito central é eliminar potenciais criadouros do mosquito, também propulsor da dengue e do chikunguya.