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domingo, 27 de dezembro de 2015

Por que Ilhéus, Bahia e Brasil perderam a guerra para o Aedes Aegypti transmissor de quatro doenças

Derrotado pelo Aedes Aegypti e Aedes Albopictus, Ilhéus, a Bahia e o Brasil praticamente perderam a luta contra o mosquito Aedes Aegypti transmissor de várias doenças (Dengue, Febre chikungunya, Zika Vírus e Febre Amarela). É impossível exterminar o Aedes aegypti, principal transmissor dos vírus que causa as doenças  citadas. O crescimento acelerado da população urbana, clima tropical - quente e chuvoso - e características reprodutivas do mosquito tornam o Aedes imbatível em nosso território.

Em outras épocas, talentos da ciência brasileira deram respostas decisivas para graves problemas de saúde pública que atingiram o País. É o caso do sanitarista Oswaldo Cruz, pioneiro no combate ao mosquito da febre amarela, a doença que assolou o Rio de Janeiro no início do século XX. Antes, no Ceará, foi exemplar a atuação do farmacêutico Rodolfo Teófilo, quando, no final do século XIX, promoveu campanha de vacinação contra a varíola em Fortaleza.

Clima, adaptação ao meio urbano e características biológicas fazem do Aedes Aegypti um mosquito imbativel. Suas armas biológicas é o ponto mais forte de sua proliferação, primeiro as Fêmeas infectadas podem transmitir o vírus para as larvas, segundo 1 500 ovos são postos pela fêmea durante a vida - de 150 a 200 por gestação, terceiro 15 meses é o período que os ovos suportam em superfície seca, mantendo os embriões vivos, quarto 30 minutos é o tempo que os ovos levam para eclodir em contato com a água, quinto 40% de chance de os embriões herdarem o vírus da fêmea infectada.


A convocação comprova a gravidade do problema e desde já percebemos que não resolveu e não resolverá. Pois, essa questão de consciência coletiva em um Brasil que não investe em educação não decola. O Brasil convive com o Aedes há décadas. A cada ano, gasta fortunas com campanhas de conscientização na tentativa de eliminar o mosquito. Sem sucesso. O mosquito só prolifera e passa por mutações que o tornam ainda mais resistente. 

Em Ilhéus como em qualquer lugar do Brasil, o problema número 1 está dentro das casas, as pessoas insistem em deixar depósitos com água abertos (vasos, pratinhos de plantas, calhas, copos, tanques, caixa d'água, tonel e etc...) sendo inadimplente e facilitando a proliferação do Aedes. Outro problema enfrentado em Ilhéus é o abastecimento irregular de água principalmente na parte alta da cidade, devido a isso os "morros" em Ilhéus tem elevado índice de infestação para Aedes Aegypti. Mas, a EMBASA tem uma parcela de culpa nesse abastecimento, pois deixa grande parte da cidade sem água por várias horas ao dia. 

Lixo é outro problema, mas nesse caso é um problema educacional da população.  Latas, pneus e outros entulhos que acumulam água e servem como ninho para o mosquito são jogados nas vias públicas, em terreno Baldio ou em pontos estratégicos que só servem para proliferação de mosquito. 

Conclusão: A guerra contra as drogas já mostrou seu insucesso, assim também o combate aos mosquitos Aedes Aegypti e Aedes Albopictus no Brasil já mostraram sua ineficiência, tanto na parte da visita domiciliar dos agentes que já mostrou que não resolve, assim também a forma que o Governo Federal repassa e gasta o dinheiro público com a mesma finalidade de combater o mosquito, é o mesmo que queimar dinheiro. Então, como resolver esta questão? No meu ponto de vista existe uma solução, mas que numa visão pessimista nunca vai acontecer, a consciência geral entrar em ação, ou seja, cada indivíduo da que compõe a sociedade fazer sua parte, pois essas doenças não é problema só do meu vizinho, é meu, é seu e de todos, mas infelizmente isso nunca vai acontecer. Sempre vai haver um descuido, pois a biologia do mosquito diz que ovos ficam num depósito por mais de 450 dias, uma hora o sujeito descuida. 

Referências Bibliográficas

Fundação Osvaldo Cruz

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