Se existe um local que cresce assustadoramente todos os
dias aqui em Ilhéus, esse local se chama o bairro Teotônio Vilela. A quantidade
de pessoas que moram naquele bairro já ultrapassa a casa dos 20 mil habitantes
e com as novas casas do minha casa minha vida a tendência é continuar a crescer.
Contudo, esse crescimento imobiliário e populacional vem
acompanhado de um retardo nos serviços considerados como essenciais, serviços ambulatoriais e hospitalares, serviços
especializados de alta complexidade, ações de atenção primária e de agentes
comunitários de saúde, considerados essenciais, são escassos e em
algumas áreas ninguém tem esse aparato do município e
nem do estado. Em 2013, o bairro perdeu seu Pronto Atendimento de 24 horas agravando assim a capacidade de atendimento justamente pela ineficiência e escassez dos PSF e Posto de Saúde, que não funcionam 24 horas.
Podemos citar outro problema escancarado
no bairro, a infraestrutura é precária, sistemas de telecomunicações,
rede de distribuição de água e tratamento de esgoto, sistemas de transmissão de
energia, serviços de escoamento de chuvas, calçamento de vias públicas,
entre outros, são problemas que atrapalham o cotidiano da população. Quando
chega o período das chuvas, algumas ruas se tornam intransitáveis e a lama toma
conta das ruas, crianças e adolescente não conseguem nem sair de casa para ir à escola,
neste caso cito o Colégio Professor Fábio Araripe Goulart.
Em 2014, na matéria de Henrique Mendes do G1 o diretor do
colégio, Antônio Pires, disse que trabalha há quatro anos para resolver os
problemas, ainda sem resultados satisfatórios. Ele detalha que, no início deste
ano, foram iniciadas obras de esgotamento, por meio da Empresa Baiana de
Saneamento (Embasa), que acabaram agravando a situação no local. Agora,
completa o diretor, o esgoto residencial está chegando à rede pluvial,
provocando até mesmo alagamentos em dias de chuva.
Abra o olho os responsáveis!
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