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terça-feira, 29 de março de 2016

Jô se justifica por entrevista com Dilma e defende sua “imparcialidade”

Na estreia da última temporada do “Programa do Jô”, o apresentador fez um discurso de abertura incomum, no qual procurou se justificar por uma das entrevistas mais questionadas de sua carreira, com a presidente Dilma Rousseff, realizada em junho de 2015.
JoDilma
“Sempre tive liberdade para demostrar todas as tendências políticas. Nunca deixei de entrevistar um presidente deste ou daquele partido. Quando entrevistei a Dilma me chamaram de petista. Quando entrevistei o Fernando Henrique virei PSDB. Então eu sou 'coxista', metade coxinha, metade petista”, disse. “Lula veio ao programa 13 vezes, Fernando Henrique dez vezes. Acho que essa é a maior prova de imparcialidade”, acrescentou.

O apresentador lembrou que ao longo de 28 anos, entre “Jô Soares Onze e Meia”, no SBT, e “Programa do Jô”, na Globo, realizou 14.138 entrevistas. Emocionado, disse:
“Posso dizer que o programa foi, durante todo esse tempo que esteve no ar, um palco onde se discutiu a diversidade política, científica e cultural do nosso país e, muitas vezes, do mundo. Pelo sofá passaram seis prêmios Nobel. Mas, para mim, o mais importante, foi a descoberta de alguns artistas e conversar com alguns dos grandes agentes anônimos do povo brasileiro – aqueles personagens que sempre me emocionam, que fazem você rir, fazem você chorar, porque você se identifica e se emociona.”

Ao receber Marina Silva para uma ótima entrevista, Jô mostrou que continua relevante. A ex-candidata à Presidência em 2010 e 2014 tem falado pouco sobre a crise política e, pressionada pelo entrevistador, se viu obrigada a manifestar de forma mais clara suas posições.
Marina defende que a chapa Dilma-Temer seja impugnada pelo TSE, caso sejam comprovadas ilegalidades nas contas da campanha, e que novas eleições sejam convocadas. Jô recebeu, ainda, o jurista Ives Gandra Martins, favorável ao impeachment da presidente Dilma.
O apresentador deu a entender que pretende, como fez à época da crise política do governo Collor, entre 1991 e 92, transformar a última temporada do seu programa em palco de debates sobre a situação política do país.
UOL

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